NÃO VIM DESTRUIR A LEI

"EU VIM PARA TRAZER A VOCÊS ESSES CONHECIMENTOS: É MUITO IMPORTANTE QUE SAIBAM:.HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DO MEU PAI.EU VIM PARA VOS ENSINAR E PREPARAR O CAMINHO PARA QUE POSSAM COMIGO HABITAR ESSAS MUITAS MORADAS NA CASA DO MEU PAI. A TERRA É HOJE UM MUNDO DE PROVAS E ESPIAÇÕES E PASSARÁ BREVEMENTE A PLANO DE REGENERAÇÃO. DEPOIS NÓS TEMOS OS MUNDOS FELIZES, OS MUNDOS DIVINOS, A ESFERA CRÍSTICA, HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DO MEU PAI. NÃO SE TURVE O VOSSO CORAÇÃO,CREDE EM DEUS,CREDE TAMBEM EM MIM .HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DO MEU PAI, MAS PARA QUE POSSAM HABITAR NESSAS MUITAS MORADAS, É IMPORTANTE QUE VOS DIGA: NINGUÉM PODERÁ VER O REINO DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO.
"Se tirarem Jesus do Espiritismo, vira comédia. Se tirarem Religião do Espiritismo, vira um negócio. A Doutrina Espírita é ciência, filosofia e religião. Se tirarem a religião, o que é que fica? Jesus está na nossa vivência diária, porquanto em nossas dificuldades e provações, o primeiro nome de que nos lembramos, capaz de nos proporcionar alívio e reconforto, é JESUS."(3) -Chico Xavier

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" Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Somente através de mim chegarás ao Pai "

NO CONVÍVIO DE CRISTO
"Se me amais, guardarei os meus mandamentos" - Jesus
JOÃO, 14:15
Sem dúvida que são várias as atitudes pelas
quais denotamos a nossa posição, diante do Cristo.
Ser-nos-à sempre fácil:
admiti-LHE a grandeza e tributar-LHE horarias;
estudar-LHE as lições e transmitir-LHE os ensinamentos;
apaixonar-nos por SEU apostolado e exaltar-LHE
a personalidade nos valores artísticos
aceitar-LHE as revelações e defedê-LO com veemência; receber-LHE as concessões e entoar-LHE louvores;
idetificar-LHE o poder e respeitar-LHE a influência; reconhecer-LHE a bondade e formar, no culto a ELE, entre
os melhores adoradores;
perceber-LHE a tolerância e abusar-LHE do própio
nome... Tudo isso, realmente, ser-nos-à possível sem o menor
constrangimento, no campo das manifestações
esteriores.
Entretanto, para usufruir a intimidade de Jesus e
senti-lo no coração, é imprescindível AMÁ-LO, compartilhando-lhe a obra e a vida.
Eis porque o DIVINO MESTRE foi claro e insofismável, quando asseverou para os aprendizes que tão-somente os que o amem saberão TRILHAR-LHE O CAMINHO E GUARDAR-LHE OS MANDAMENTOS.
PALAVRAS DE VIDA ETERNA, DE CHICO XAVIER POR EMMANUEL

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domingo, 15 de abril de 2012

SÓCRATES, JESUS E KARDEC (HÁ EXATOS 30 ANOS)‏


DA REENCARNAÇÃO, NA CULTURA HELÊNICA,
À BÊNÇÃO DO RECOMEÇO, EM NOSSO DIAS

        18 de abril – Dia Universal do Livro – é uma data também muito significativa para a comunidade kardequiana, isso porque assinala o 125º aniversário de O Livro dos Espíritos, cuja primeira edição fora lançada em Paris em 18 de abril de 1857, dia em que, efetivamente, nasceu a Doutrina dos Espíritos. Além da comemoração internacional, 18 de abril é, igualmente, festejado no Brasil como o Dia do Livro Espírita.
        Recordar, nesta oportunidade, não só a figura de Allan Kardec, codificador do Espiritismo, mas também de um dos seus ilustres precursores, Sócrates, enaltecendo-lhes os ensinos, realmente bem sintonizados com a moral cristã, parece-nos atitude de coerente justiça no mês em que o transcendente livro vence mais uma data aniversária no calendário da Terra.
        O filósofo ateniense fora investido pelo Cristo de levar ao seu admirável povo, em cujo seio floresceram os maiores expoentes da arte e da filosofia, os pródromos de sua doutrina de amor.
        Jesus, cocriador da organização planetária terrestre, trouxe-nos diretamente a sua mensagem de eterna beleza espiritual. Allan Kardec, no terceiro quartel do século XIX, fora escolhido pelo Cristo para trazer ao mundo, que se ajoelhava aos pés da deusa Razão, as claridades espirituais.
° ° °
        Quando lemos, pela primeira vez, ainda moço, a Apologia de Sócrates, de Platão, não percebemos a visão cristã-espírita da obra, com numerosos e inconfundíveis pontos de contato com as lições do Mestre galileu e os princípios fundamentais da codificação espírita, embora a introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo o apontasse e a seu fiel discípulo como precursores das ideias cristãs e espíritas.
        A referência de Kardec a essa concordância merecera, talvez, de nossa parte, superficial importância. Mais tarde, com a leitura da excelente obra A Caminho da Luz*, uma síntese da história da civilização à luz do Espiritismo, psicografada por Francisco Cândido Xavier, encontraríamos importantes menções de Emmanuel à altitude espiritual do pensador grego, entre elas a de que “sua existência, em algumas circunstâncias, aproxima-se da exemplificação do própro Cristo.” 
        Analisando, agora, depois de quarenta anos de sua primeira leitura, a famosa obra de Platão, foi-nos possível vislumbrar melhor o pensamento socrático, expresso no magistral diálogo com os discípulos, no espaço de tempo decorrido entre a decisão condenatória e a ministração da substância letal, que o levaria ao reino da imortalidade.
        As vidas de Sócrates, Jesus e Kardec, seus ensinos e exemplificações, realmente assemelham-se bastante. O sábio grego foi acusado de corromper crianças e os jovens do seu tempo, porque difundia, nas praças públicas, a unicidade de Deus, a imortalidade da alma, a existência da vida futura, descortinando uma “visão mais ampla da fraternidade humana e da família universal”, como acentua o autor do A Caminho da Luz.
         Jesus transmite ao povo, no santuário da natureza, as mesmas ideias, mais tarde explicadas na codificação espírita. Teve o mesmo destino de Sócrates: a condenação à morte. Allan Kardec sorveu o cálice do sofrimento, injuriado, ferido em seus mais nobres sentimentos. Pagou caro, também, pelo crime de trazer ao mundo novas expressões da verdade, que fariam ruir as bases de uma sociedade ainda incapaz de entender e, muito menos, de aceitar a Nova Revelação.
        Sócrates, como Jesus, não escreveu nenhum livro. A filosofia da imortalidade, do gênio helênico, seria fixada, no tempo e no espaço, pelos discípulos Platão e Xenofonte. A filosofia do amor e do perdão implantada por Jesus na alma palestinense seria perpetuada, em função do porvir, pelos evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João, pelo convertido de Damasco, Paulo de Tarso, e por outros epistológrafos do Cristianismo nascente.
        Dos três, somente Allan Kardec, com o concurso da Espiritualidade Maior, deixaria livros doutrinários, que a cultura contemporânea vai absorvendo a pouco e pouco.
        Sócrates e Platão pressentiram, quatro séculos antes da vinda de Jesus (470-339 a. C.), as generosas ideias de solidariedade humana que o celeste Benfeitor insculpiria, mais tarde, no coração da Palestina. Não é sem razão, portanto, que Emmanuel afirma, com sua incontestável autoridade: “É por isso que, de todas as grandes figuras daqueles tempos longínquos, somos compelidos a destacar a grandiosa figura de Sócrates, na Atenas antiga”.
        O método de ensino era o mesmo. Dialogando nas praças, ruas e festas públicas, o sábio grego despertava o espírito de sua gente para a ideia da imortalidade. Jesus pregava, nos templos, nos logradouros públicos, nas praias e em festas (Bodas em Caná da Galileia – João, 2:1-12), a filosofia do amor. Uma verdade é incontestável: ambos falavam ao povo, às multidões ansiosas por ouvir palavras de vida eterna, mensagens de esperança.
        Cristo e Kardec referem-se aos espíritos, os seres inteligentes da Criação. Sócrates também o faz, mas substitui a palavra espírito por daimon.
        Em clara alusão ao corpo espiritual de Paulo de Tarso (I Coríntios, 15:44), ou perispirítico, na linguagem espírita, o gênio grego diz que o homem que se alheia do bem, ao morrer, sai “com uma corporeidade que, por ter-se familiarizado com o corpo, parece-lhe íntima e natural, porque nunca deixou de viver em comunidade com ela e multiplicar as ocasiões de exercitar-se nisso”.
        Jesus ensina: “São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminosa; mas se forem maus, o teu corpo ficará em trevas.” (Lucas, 11:34).
        Kardec, indagando dos espíritos sobre o envoltório que sobrevive à morte corpórea, obtém a explicação: “Tem uma coloração que, para vós, vai do colorido escuro e opaco a uma cor brilhante, qual a do rubi, conforme o espírito é mais ou menos puro”. (Questão 88, ítem A, de O Livro dos Espíritos).
        Sócrates usa a palavra pesado, reportando-se ao corpo que sobrevive à morte. Há uma harmonia muito grande entre os ensinos e as exemplificações de Sócrates, Jesus e Kardec, mas temos que limitar nossas observações ao essencial, atentos à natural carência do espaço.
        O comportamento do mártir da Grécia, diante da morte, foi digno, sereno, corajoso. Suas palavras ao funcionário encarregado de fazê-lo tomar a cicuta revelam ternura, carinho, perdão: “A ti também, amigo, digo adeus. Farei o que me dizes. Vede” – dirigindo-se aos amigos que lhe acompanham as horas finais, na prisão – “que honradez neste homem. Durante todo o tempo em que aqui estive, veio ver-me com frequência. É o melhor dos homens e chora por mim, de coração. Mas vamos, Críton, obedeçamos-lhe alegremente e que me seja trazido o veneno, se está preparado, ou então que se o prepare”.  
        Jesus, ante a turba agressiva, fanática, insana, pronuncia, do alto do madeiro, palavras de amor e perdão, que atravessam séculos e milênios: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. (Lucas, 23:34).
        Kardec, ante as injúrias que lhe atiram, revela nobreza, dignidade, equilíbrio.
        Acreditando na palingenésia (do grego palin, de novo, e genésis, geração), que é o retorno à vida corporal, Sócrates confabula com os discípulos, deixando-lhes as últimas lições: “...se os homens depois da morte voltam à vida, deduz-se necessariamente que as almas estão no Hades durante esse tempo, porque voltariam ao mundo se não existissem e isso é uma prova de que existem, uma vez que os vivos nascem dos mortos”.
         E o diálogo prossegue: “Reviver, se há retorno da morte à vida, é efetuar esse retorno. Por essa razão, nos convenceremos de que os vivos nascem dos mortos”.
        Ainda sobre a reencarnação: “A mim também, Cebes, parece-me que nada pode se opor a essas palavras e que não nos enganamos ao admití-las. Porque é certo que há um retorno à vida, onde os vivos nascem dos mortos, que as almas dos mortos existem, que a sorte das boas almas é melhor e das más, pior”.
        Notável a dialética do grande vulto da humanidade. Tal como Jesus e Kardec, refere-se de maneira bela e convincente sobre a morte, a sobrevivência, a reencarnação, as virtudes evangélicas. Quem tiver olhos de ver analise, com serenidade e isenção, a obra socrática.
        Jesus, no famoso encontro noturno com Nicodemus, refere-se precisamente às vidas sucessivas como recursos para a alma evoluir, aperfeiçoar-se, tornar-se feliz, unir-se, ou melhor, reunir-se a Deus: “Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. (João, 3:3).
        Kardec enfeixa admiráveis ensinos sobre a reencarnação, que Emmanuel, em sua sabedoria, define por “bênção do recomeço”.
        A moral socrática, de que se embriagam espiritualmente os jovens e as crianças do seu tempo (ó sublime ebriedade!), é a mesma com que Jesus e Kardec inundaram de esperança o mundo nos séculos I e XIX da era cristã.
        Os três ensinaram a justiça, praticaram a caridade, exaltaram as excelências do amor, enalteceram o perdão, exemplificaram as mais belas virtudes cristãs, estabelecendo, portanto, as coordenadas, as linhas mestras do processo aprimoratório da alma humana.
        A Jesus, o divino Mestre, a Kardec, Sócrates e outros missionários, o tributo de nosso reconhecimento.

Jornal:Estado de Minas
15 de abril de 1982

Livro:  Evangelho Puro, Puro Evangelho – Na Direção do Infinito
Martins Peralva, organização de Basílio Peralva
Vinha de Luz Serviço Editorial

Nota de Fernando Peron (novembro de 2011):
(*) – Livro: A Caminho da Luz - História da Civilização à Luz do Espiritismo. Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel. FEB – Federação Espírita Brasileira. Obra lançada em 1939.


Para mudar o mundo é preciso mudar a si mesmo.

Projeto Saber e Mudar
Aos poucos e sempre.

Estudar e conhecer.
Agir e transformar.

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Tábua dos 10 mandamentos ditados à Moisés

MOISES
Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cumpri-los: — porquanto, em verdade vos digo que o céu e a Terra não passarão, sem que tudo o que se acha na lei esteja perfeitamente cumprido, enquanto reste um único iota e um único ponto. (S. MATEUS, cap. V, vv. 17 e 18.) Na lei mosaica, há duas partes distintas: a lei de Deus, promulgada no monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, decretada por Moisés. Uma é invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, se modifica com o tempo.I. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa da servidão. Não tereis, diante de mim, outros deuses estrangeiros. — Não fareis imagem esculpida, nem figura alguma do que está em cima do céu, nem embaixo na Terra, nem do que quer que esteja nas águas sob a terra. Não os adorareis e não lhes prestareis culto soberano. A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos seguintes: II. Não pronunciareis em vão o nome do Senhor, vosso Deus. III. Lembrai-vos de santificar o dia do sábado. IV. Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará. V. Não mateis. VI. Não cometais adultério. VII. Não roubeis. VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo. IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo. X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertençam. É de todos os tempos e de todos os países essa lei e tem, por isso mesmo, caráter divino. Todas as outras são leis que Moisés decretou, obrigado que se via a conter, pelo temor, um povo de seu natural turbulento e indisciplinado, no qual tinha ele de combater arraigados abusos e preconceitos, adquiridos durante a escravidão do Egito. Para imprimir autoridade às suas leis, houve de lhes atribuir origem divina, conforme o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A autoridade do homem precisava apoiar-se na autoridade de Deus; mas, só a idéia de um Deus terrível podia impressionar criaturas ignorantes, em as quais ainda pouco desenvolvidos se encontravam o senso moral e o sentimento de uma justiça reta. É evidente que aquele que incluíra, entre os seus mandamentos, este: “Não matareis; não causareis dano ao vosso próximo”, não poderia contradizer-se, fazendo da exterminação um dever. As leis mosaicas, propriamente ditas, revestiam, pois, um caráter essencialmente transitório. (Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. I, itens 1 e 2.)

A Bíblia

A bíblia é um excelente livro quando interpretada com lucidez e sem partidarismo religioso, ela educa, incita a pratica do amor a DEUS e ao próximo, nos incentiva a prática da caridade e nos esclarece acerca de muitos fatos históricos e até científicos. A bíblia é um péssimo livro quando interpretada segundo interesses de pessoas ditas espirituais, porém extremamente materialistas (só visam o seu bem estar e vêem na religião uma grande fonte de lucros) e quando usada por grupos fanáticos. Podemos observar que algumas passagens bíblicas foram realmente inspiradas por DEUS (ou por espíritos superiores), devido ao teor de pureza que na terra não encontramos em nenhum ser humano, no que diz respeito ao mais alto grau da moral, quando se fala de perdão incondicional, orar pelos inimigos, a luta e vigilância constantes para não cairmos em tentação, á prática do amor acima de tudo. Do mesmo modo podemos também observar claramente passagens bíblicas que não contém nenhuma inspiração divina, quando vemos a incitação a violência contra os irmãos inclusive por motivos irrisórios, a mãe apedrejar um filho por desobediência, um animal que violentado por um homem pagar com a própria vida sendo inocente e vitima, e muitas outras insanidades que não condizem com o DEUS de amor e justiça pregado pelo mestre Jesus Cristo. Praticamente todas as nossas leis tiveram como base os preceitos bíblicos, é claro que foram sendo modificadas de acordo com a necessidade da época, encontramos esses preceitos em nossa constituição, nos livros de direito cível ou penal, e um livro que influencia deste jeito para o bem estar comum, deve merecer todo o nosso respeito (e não medo) não é mesmo? Merece o nosso mais profundo respeito, mas, daí a ser considerado como palavra de DEUS ou totalmente inspirado vai uma grande distancia, principalmente quando analisado com imparcialidade e levando-se em consideração os principais atributos de DEUS. Como que um DEUS de amor, onisciente, onipotente e onipresente poderia se enganar, se arrepender, primeiro incentivar o amor depois mandar matar? Como que DEUS poderia se contradizer através das páginas da bíblia, como vemos em várias passagens onde em um lugar é afirmado uma determinada coisa, e em outro lugar aquilo é contradito? Enfim, como tudo que existe neste mundo e que o homem colocou as suas mãos, temos que separar o que é bom do que é ruim e colocarmos em prática em nossas vidas, a bíblia não foge desta regra. Somos privilegiados hoje porque temos toda uma vasta literatura espírita (principalmente os livros da codificação) que nos ajudam a compreender com lucidez as passagens bíblicas, o que aos nossos irmãos do passado não era possível.

O Evangelho segundo o Espiritismo

A bíblia é um excelente livro quando interpretada com lucidez e sem partidarismo religioso, ela educa, incita a pratica do amor a DEUS e ao próximo, nos incentiva a prática da caridade e nos esclarece acerca de muitos fatos históricos e até científicos. A bíblia é um péssimo livro quando interpretada segundo interesses de pessoas ditas espirituais, porém extremamente materialistas (só visam o seu bem estar e vêem na religião uma grande fonte de lucros) e quando usada por grupos fanáticos. Podemos observar que algumas passagens bíblicas foram realmente inspiradas por DEUS (ou por espíritos superiores), devido ao teor de pureza que na terra não encontramos em nenhum ser humano, no que diz respeito ao mais alto grau da moral, quando se fala de perdão incondicional, orar pelos inimigos, a luta e vigilância constantes para não cairmos em tentação, á prática do amor acima de tudo. Do mesmo modo podemos também observar claramente passagens bíblicas que não contém nenhuma inspiração divina, quando vemos a incitação a violência contra os irmãos inclusive por motivos irrisórios, a mãe apedrejar um filho por desobediência, um animal que violentado por um homem pagar com a própria vida sendo inocente e vitima, e muitas outras insanidades que não condizem com o DEUS de amor e justiça pregado pelo mestre Jesus Cristo. Praticamente todas as nossas leis tiveram como base os preceitos bíblicos, é claro que foram sendo modificadas de acordo com a necessidade da época, encontramos esses preceitos em nossa constituição, nos livros de direito cível ou penal, e um livro que influencia deste jeito para o bem estar comum, deve merecer todo o nosso respeito (e não medo) não é mesmo? Merece o nosso mais profundo respeito, mas, daí a ser considerado como palavra de DEUS ou totalmente inspirado vai uma grande distancia, principalmente quando analisado com imparcialidade e levando-se em consideração os principais atributos de DEUS. Como que um DEUS de amor, onisciente, onipotente e onipresente poderia se enganar, se arrepender, primeiro incentivar o amor depois mandar matar? Como que DEUS poderia se contradizer através das páginas da bíblia, como vemos em várias passagens onde em um lugar é afirmado uma determinada coisa, e em outro lugar aquilo é contradito? Enfim, como tudo que existe neste mundo e que o homem colocou as suas mãos, temos que separar o que é bom do que é ruim e colocarmos em prática em nossas vidas, a bíblia não foge desta regra. Somos privilegiados hoje porque temos toda uma vasta literatura espírita (principalmente os livros da codificação) que nos ajudam a compreender com lucidez as passagens bíblicas, o que aos nossos irmãos do passado não era possível.
O homem – Psicografia de Chico Xavier e cantado por Roberto Carlos
A nova era – O evangelho segundo o espiritismo

A nova era

Deus é único e Moisés é o Espírito que Ele enviou em missão para torná-lo conhecido não só dos hebreus, como também dos povos pagãos. O povo hebreu foi o instrumento de que se serviu Deus para se revelar por Moisés e pelos profetas, e as vicissitudes por que passou esse povo destinavam-se a chamar a atenção geral e a fazer cair o véu que ocultava aos homens a divindade. Os mandamentos de Deus, dados por intermédio de Moisés, contêm o gérmen da mais ampla moral cristã. Os comentários da Bíblia, porém, restringiam-lhe o sentido, porque, praticada em toda a sua pureza, não na teriam então compreendido. Mas, nem por isso os dez mandamentos de Deus deixavam de ser um como frontispício brilhante, qual farol destinado a clarear a estrada que a Humanidade tinha de percorrer. A moral que Moisés ensinou era apropriada ao estado de adiantamento em que se encontravam os povos que ela se propunha regenerar, e esses povos, semi-selvagens quanto ao aperfeiçoamento da alma, não teriam compreendido que se pudesse adorar a Deus de outro modo que não por meio de holocaustos, nem que se devesse perdoar a um inimigo. Notável do ponto de vista da matéria e mesmo do das artes e das ciências, a inteligência deles muito atrasada se achava em moralidade e não se houvera convertido sob o império de uma religião inteiramente espiritual. Era-lhes necessária uma representação semimaterial, qual a que apresentava então a religião hebraica. Os holocaustos lhes falavam aos sentidos, do mesmo passo que a idéia de Deus lhes falava ao espírito. Cristo foi o iniciador da mais pura, da mais sublime moral, da moral evangélico-cristã, que há de renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos; que há de fazer brotar de todos os corações a caridade e o amor do próximo e estabelecer entre os humanos uma solidariedade comum; de uma moral, enfim, que há de transformar a Terra, tornando-a morada de Espíritos superiores aos que hoje a habitam. É a lei do progresso, a que a Natureza está submetida, que se cumpre, e o Espiritismo é a alavanca de que Deus se utiliza para fazer que a Humanidade avance. São chegados os tempos em que se hão de desenvolver as idéias, para que se realizem os progressos que estão nos desígnios de Deus. Têm elas de seguir a mesma rota que percorreram as idéias de liberdade, suas precursoras. Não se acredite, porém, que esse desenvolvimento se efetue sem lutas. Não; aquelas idéias precisam, para atingirem a maturidade, de abalos e discussões, a fim de que atraiam a atenção das massas. Uma vez isso conseguido, a beleza e a santidade da moral tocarão os espíritos, que então abraçarão uma ciência que lhes dá a chave da vida futura e descerra as portas da felicidade eterna. Moisés abriu o caminho; Jesus continuou a obra; o Espiritismo a concluirá. — Um Espírito israelita. (Mulhouse, 1861.)

Um dia, Deus, em sua inesgotável caridade, permitiu que o homem visse a verdade varar as trevas. Esse dia foi o do advento do Cristo. Depois da luz viva, voltaram as trevas. Após alternativas de verdade e obscuridade, o mundo novamente se perdia. Então, semelhantemente aos profetas do Antigo Testamento, os Espíritos se puseram a falar e a vos advertir. O mundo está abalado em seus fundamentos; reboará o trovão. Sede firmes! O Espiritismo é de ordem divina, pois que se assenta nas próprias leis da Natureza, e estai certos de que tudo o que é de ordem divina tem grande e útil objetivo. O vosso mundo se perdia; a Ciência, desenvolvida à custa do que é de ordem moral, mas conduzindo-vos ao bem-estar material, redundava em proveito do espírito das trevas. Como sabeis, cristãos, o coração e o amor têm de caminhar unidos à Ciência. O reino do Cristo, ah! passados que são dezoito séculos e apesar do sangue de tantos mártires, ainda não veio. Cristãos, voltai para o Mestre, que vos quer salvar. Tudo é fácil àquele que crê e ama; o amor o enche de inefável alegria. Sim, meus filhos, o mundo está abalado; os bons Espíritos vo-lo dizem sobejamente; dobrai-vos à rajada que anuncia a tempestade, a fim de não serdes derribados, isto é, preparai-vos e não imiteis as virgens loucas, que foram apanhadas desprevenidas à chegada do esposo. A revolução que se apresta é antes moral do que material. Os grandes Espíritos, mensageiros divinos, sopram a fé, para que todos vós, obreiros esclarecidos e ardorosos, façais ouvir a vossa voz humilde, porquanto sois o grão de areia; mas, sem grãos de areia, não existiriam as montanhas. Assim, pois, que estas palavras — “Somos pequenos” — careçam para vós de significação. A cada um a sua missão, a cada um o seu trabalho. Não constrói a formiga o edifício de sua república e imperceptíveis animálculos não elevam continentes? Começou a nova cruzada. Apóstolos da paz universal, que não de uma guerra, modernos São Bernardos, olhai e marchai para frente; a lei dos mundos é a lei do progresso(FÉNELON, Poitiers,1861.) Santo Agostinho é um dos maiores divulgarizadores do Espiritismo. Manifesta-se quase por toda parte. A razão disso, encontramo-la na vida desse grande filósofo cristão. Pertence ele à vigorosa falange do Pais da Igreja, aos quais deve a cristandade seus mais sólidos esteios. Como vários outros, foi arrancado ao paganismo, ou melhor, à impiedade mais profunda, pelo fulgor da verdade. Quando, entregue aos maiores excessos, sentiu em sua alma aquela singular vibração que o fez voltar a si e compreender que a felicidade estava alhures, que não nos prazeres enervantes e fugitivos; quando, afinal, no seu caminho de Damasco, também lhe foi dado ouvir a santa voz a clamar-lhe: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” exclamou: “Meu Deus! Meu Deus! perdoai-me, creio, sou cristão!” E desde então tornou-se um dos mais fortes sustentáculos do Evangelho. Podem ler-se, nas notáveis confissões que esse eminente espírito deixou, as características e, ao mesmo tempo, proféticas palavras que proferiu, depois da morte de Santa Mônica: Estou convencido de que minha mãe me virá visitar e dar conselhos, revelando-me o que nos espera na vida futura. Que ensinamento nessas palavras e que retumbante previsão da doutrina porvindoura! Essa a razão por que hoje, vendo chegada a hora de divulgar-se a verdade que ele outrora pressentira, se constituiu seu ardoroso disseminador e, por assim dizer, se multiplica para responder a todos os que o chamam. — Erasto, discípulo de S. Paulo. (Paris, 1863.) .

Das mesas girantes à Codificação

Conforme o seu próprio depoimento, publicado em Obras Póstumas, foi em 1854 que o Prof. Rivail ouviu falar pela primeira vez do fenômeno das "mesas girantes", bastante difundido à época, através do seu amigo Fortier, um magnetizador de longa data. Sem dar muita atenção ao relato naquele momento, atribuindo-o somente ao chamado magnetismo animal de que era estudioso, só em maio de 1855 sua curiosidade se voltou efetivamente para as mesas, quando começou a freqüentar reuniões em que tais fenômenos se produziam.
Convencendo-se de que o movimento e as respostas complexas das mesas deviam-se à intervenção de espíritos, Rivail dedicou-se à estruturação de uma proposta de compreensão da realidade baseada na necessidade de integração entre os conhecimentos científico, filosófico e moral, com o objetivo de lançar sobre o real um olhar que não negligenciasse nem o imperativo da investigação empírica na construção do conhecimento, nem a dimensão espiritual e interior do Homem. Adotou, nessa tarefa, o pseudônimo que o tornaria conhecido – Allan Kardec – nome esse, segundo o que teria lhe dito o espírito Zefiro, que teria utilizado em uma encarnação anterior como Druida. Tendo iniciado a publicação das obras da Codificação em 18 de abril de 1857, quando veio à luz O Livro dos Espíritos, considerado como o marco de fundação do Espiritismo, após o lançamento da Revista Espírita (1 de janeiro de 1858), fundou, nesse mesmo ano, a primeira sociedade espírita regularmente constituída, com o nome de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.

Allan Kardec - A juventude e a atividade pedagoga

Nascido numa antiga família de orientação católica com tradição na magistratura e na advocacia, desde cedo manifestou propensão para o estudo das ciências e da filosofia. Fez os seus estudos na Escola de Pestalozzi, no Castelo de Zahringenem, em Yverdun, na Suíça(país protestante), tornando-se um dos seus mais distintos discípulos e ativo propagador de seu método, que tão grande influência teve na reforma do ensino na França e na Alemanha. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados. Concluídos os seus estudos, o jovem Rivail retornou ao seu país natal. Profundo conhecedor da língua alemã, traduzia para este idioma diferentes obras de educação e de moral, com destaque para as obras de François Fénelon, pelas quais manifestava particular atração. Era membro de diversas sociedades, entre as quais da Academia Real de Arras, que, em concurso promovido em 1831, premiou-lhe uma memória com o tema Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época? A 6 de fevereiro de 1832 desposou Amélie Gabrielle Boudet. Como pedagogo, o jovem Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do ensino público. Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia e outros. Nesse período, preocupado com a didática, criou um engenhoso método de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França, visando facilitar ao estudante memorizar as datas dos acontecimentos de maior expressão e as descobertas de cada reinado do país. WWkipédiaPublicou diversas obras sobre Educação

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O Céu e o InfernoO Livro dos MédiunsO Evangelho Segundo o EspiritismoA Gênese

O Livro dos Espíritos

Extraído da Wquipédia O evangelho segundo o espiritismo

O ESPIRITISMO

É a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo. Ele no-lo mostra, não mais como coisa sobrenatural, porém, ao contrário, como uma das forças vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma imensidade de fenômenos até hoje incompreendidos e, por isso, relegados para o domino do fantástico e do maravilhoso. É a essas relações que o Cristo alude em muitas circunstâncias e daí vem que muito do que ele disse permaneceu ininteligível ou falsamente interpretado. O Espiritismo é a chave com o auxilio da qual tudo se explica de modo fácil. A lei do Antigo Testamento teve em Moisés a sua personificação; a do Novo Testamento tem-na no Cristo. O Espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus, mas não tem a personificá-la nenhuma individualidade, porque é fruto do ensino dado, não por um homem, sim pelos Espíritos, que são as vozes do Céu, em todos os pontos da Terra, com o concurso de uma multidão inumerável de intermediários. É, de certa maneira, um ser coletivo, formado pelo conjunto dos seres do mundo espiritual, cada um dos quais traz o tributo de suas luzes aos homens, para lhes tornar conhecido esse mundo e a sorte que os espera. Assim como o Cristo disse: “Não vim destruir a lei, porém cumpri-la”, também o Espiritismo diz: “Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.” Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras. Ele é, pois, obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. I, itens 5 a 7.)

ALLAN KARDEC -filme

O Evangelho Segundo o Espiritismo

Aliança da Ciência e da Religião
A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana: uma revela as leis do mundo material e a outra as do mundo moral. Tendo, no entanto, essas leis o mesmo princípio, que é Deus, não podem contradizer-se. Se fossem a negação uma da outra, uma necessariamente estaria em erro e a outra com a verdade, porquanto Deus não pode pretender a destruição de sua própria obra. A incompatibilidade que se julgou existir entre essas duas ordens de idéias provém apenas de uma observação defeituosa e de excesso de exclusivismo, de um lado e de outro. Daí um conflito que deu origem à incredulidade e à intolerância.
São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo têm de ser completados; em que o véu intencionalmente lançado sobre algumas partes desse ensino tem de ser levantado; em que a Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, tem de levar em conta o elemento espiritual e em que a Religião, deixando de ignorar as leis orgânicas e imutáveis da matéria, como duas forças que são, apoiando-se uma na outra e marchando combinadas, se prestarão mútuo concurso. Então, não mais desmentida pela Ciência, a Religião adquirirá inabalável poder, porque estará de acordo com a razão, já se lhe não podendo mais opor a irresistível lógica dos fatos. A Ciência e a Religião não puderam, até hoje, entender-se, porque, encarando cada uma as coisas do seu ponto de vista exclusivo, reciprocamente se repeliam. Faltava com que encher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse. Esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o Universo espiritual e suas relações com o mundo corpóreo, leis tão imutáveis quanto as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Uma vez comprovadas pela experiência essas relações, nova luz se fez: a fé dirigiu-se à razão; esta nada encontrou de ilógico na fé: vencido foi o materialismo. Mas, nisso, como em tudo, há pessoas que ficam atrás, até serem arrastadas pelo movimento geral, que as esmaga, se tentam resistir-lhe, em vez de o acompanharem. É toda uma revolução que neste momento se opera e trabalha os espíritos. Após uma elaboração que durou mais de dezoito séculos, chega ela à sua plena realização e vai marcar uma nova era na vida da Humanidade. Fáceis são de prever as conseqüências: acarretará para as relações sociais inevitáveis modificações, às quais ninguém terá força para se opor, porque elas estão nos desígnios de Deus e derivam da lei do progresso, que é lei de Deus.

20 serviços que o Espiritismo faz por você

1 – Integra você no conhecimento de sua posição de criatura eterna e responsável, diante da vida. 2 – Expõe o sentido real das lições do CRISTO e de todos os outros mentores Espirituais da humanidade, nas diversas regiões do planeta. 3 – Suprime-lhe as preocupações originárias do medo da morte,Provando que “ela” não existe! 4 – Revela-lhe o princípio da reencarnação, determinando o porquê da dor e das aparentes desigualdades sociais. 5 – Confere-lhe forças para suportar as maiores vicissitudes do corpo, mostrando a você que o instrumento físico nos reflete as condições ou necessidades do espírito. 6 – Tranquiliza você com respeito aos desajustes da parentela, esclarecendo que o lar recebe não somente afetos, mas também os desafetos de existências passadas, para a necessária regeneração. 7 – Demonstra-lhe que o seu principal templo para o culto da presença Divina é a consciência. 8 – Liberta-lhe a mente de todos os tabus em matéria de crença religiosa. 9 – Elimina a maior parte das preocupações acerca do futuro além da “morte”. 10 – Dá-lhe o conforto do intercâmbio com os entes queridos, depois de desencarnados. 11 – Entrega-lhe o conhecimento da Mediunidade. 12 – Traça-lhe providência para o combate ou para a cura da obsessão. 13 – Concede-lhe o direito à fé raciocinada. 14 – Destaca-lhe o imperativo da caridade por dever. 15- Auxilia você a revisar e revalorizar os seus conceitos de trabalho e tempo. 16 – concede-lhe a certeza natural de que se beneficiamos ou prejudicamos alguém, estamos beneficiando ou prejudicando a nós próprios. 17 – Garante-lhe serenidade e paz diante das calúnias ou das críticas. 18 – Ensina você a considerar adversários por instrutores. 19 – Explica-lhe que, por maiores que sejam as dificuldades exteriores, intimamente você é livre para melhorar ou agravar a própria situação. 20 – Patenteia-lhe que a fé ilumina o caminho, mas ninguém fugirá da lei que manda atribuir a cada qual segundo suas obras pessoais. “A maior caridade que podemos fazer em relação à DOUTRINA ESPÍRITA é a sua divulgação”. - Emmanuel

Preservação dos Princípios Doutrinário na Prática Espírita

Assunto: Preservação dos Princípios Doutrinários na Prática Espírita .“É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios" Bezerra de Menezes (Mensagem “Unificação”, psicografia de Francisco Cândido Xavier – Reformador, agosto 2001) * Considerando que as idéias espíritas, tais como reencarnação, imortalidade, comunicação com os Espíritos e vida após a morte, têm sido alvo de interesse geral, propiciando à mídia a divulgação de filmes, teatro, livros e notícias de fatos ocorridos, que mostram, cada vez mais, a certeza dessas verdades que a Doutrina Espírita revela há 150 anos; * Considerando que essa promoção é perfeitamente compatível com os propósitos do Movimento Espírita que é o de colocar ao alcance e a serviços de todos a mensagem consoladora e esclarecedora da Doutrina Espírita, dando sentido à vida e trazendo respostas às inquietações de muitos seres humanos com tendência ao suicídio, à violência, ao uso das drogas e à desagregação familiar; * Considerando que, com a divulgação feita pela mídia, independentemente da ação do Movimento Espírita, é natural que um número cada vez maior de pessoas procure os núcleos espíritas, interessado em aprofundar-se no conhecimento dos ensinos doutrinários e em receber a assistência, o esclarecimento e a orientação de que necessita, bem como preparar-se para o trabalho voluntário, na assistência e promoção social, no atendimento aos que necessitam de amparo espiritual e em outras atividades; * Considerando que esta circunstância oferece ao trabalhador espírita a oportunidade de intensificar o desenvolvimento de suas tarefas voltadas ao estudo, à difusão e à prática do Espiritismo, consciente de que a convicção do ser humano quanto à sua condição de Espírito imortal é fundamental para ajudá-lo a atravessar esta fase de transição em que nos encontramos, quando se prepara a Humanidade para ascender à condição de mundo de regeneração; * Considerando que o Centro Espírita continua a ser o núcleo básico da difusão espírita, propiciando espaço para todas as atividades de atendimento e de estudo aos interessados em receber os benefícios da Doutrina Espírita, tal como foi revelada pelos Espíritos Superiores a Allan Kardec e nas obras que, seguindo suas diretrizes, lhe são complementares e subsidiárias, O CONSELHO FEDERATIVO NACIONAL, EM SUA REUNIÃO DE 10 A 12 DE NOVEMBRO DE 2006, RECOMENDA: 1 – que os dirigentes e trabalhadores espíritas intensifiquem os seus esforços no sentido de colocar a Doutrina Espírita ao alcance e a serviços de todos os homens, divulgando os seus ensinos com o propósito de esclarecer fraternalmente, sem impor e sem pretender converter a quem quer que seja; 2 – que procuremos aprimorar, ampliar e multiplicar os núcleos espíritas, utilizando toda a sua potencialidade no atendimento às necessidades de assistência, de conhecimento, de estudo e de orientação que s seres humanos apresentam; 3 – que no desenvolvimento da tarefa de estudo, difusão e prática da Doutrina Espírita: 3.1 – estudemos constantemente a Doutrina Espírita, não só para o nosso próprio aprimoramento, como também, para manter o trabalho doutrinário dentro dos princípios espíritas, sem as influências nocivas de interpretações pessoais distorcidas; 3.2 – trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, impondo silêncio aos nossos ciúmes e às nossas discórdias, para não prejudicar e nem retardar a execução do trabalho, em qualquer área de atividade em que nos encontremos; 3.3 – mantenhamos o Espiritismo com a pureza doutrinária própria do Cristianismo nascente, sem incorporar à sua prática qualquer forma de ritual, de sacramento ou de idolatria, incompatível com os seus princípios. É lícito, justo e conveniente orarmos em benefício de alguém que nasce, de um casal que assume compromissos matrimoniais ou de alguém que retorna à vida espiritual. Não é lícito, todavia, sacramentarmos esses gestos, chamando-os de “batizado espírita”, “casamento espírita” ou “funeral espírita”, mesmo quando se apresentam sob aparente legalidade. As instituições que se classificam como espíritas, têm o dever decorrente de pautar a sua prática dentro dos princípios contidos nas obras básicas de Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita, e tem o direito constitucional de preservar a sua autonomia e liberdade de ação na execução desses princípios. O Espiritismo não tem sacerdotes e nas atividades verdadeiramente espíritas a ninguém é dado o direito de consagrar atos ou fazer concessões, seja em nome de Deus, de Jesus, dos Espíritos Superiores ou da própria Doutrina Espírita; 3.4 – colaboremos com os órgãos públicos e com a sociedade em geral, em todas as suas ações marcadas pelos propósitos de solidariedade e de fraternidade, visando a assistência e a promoção material, social e espiritual do ser humano, preservando e praticando, todavia, a integridade dos princípios e objetivos doutrinários espíritas que caracterizam a instituição; 3.5 – relacionemo-nos com os representantes e seguidores de todos os segmentos religiosos, procurando construir a base de um convívio salutar, marcado pelo respeito recíproco e pela fraternidade, base fundamental para a construção de uma sociedade em que a multiplicidade de convicções sociais, filosóficas ou religiosas não seja impedimento para a coexistência fraterna. Com isto estaremos vivenciando e preservando plenamente os princípios da Doutrina Espírita. CFN – Brasília, 12 de novembro de 2006.

A prática espírita

Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho “Dai de graça o que de graça recebestes”. A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade. O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior. O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los. A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem. Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã. O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.

ESPIRITISMO DE ALLAN KARDEC A FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

ESPIRITISMO DE ALLAN KARDEC A FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
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