NÃO VIM DESTRUIR A LEI

"EU VIM PARA TRAZER A VOCÊS ESSES CONHECIMENTOS: É MUITO IMPORTANTE QUE SAIBAM:.HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DO MEU PAI.EU VIM PARA VOS ENSINAR E PREPARAR O CAMINHO PARA QUE POSSAM COMIGO HABITAR ESSAS MUITAS MORADAS NA CASA DO MEU PAI. A TERRA É HOJE UM MUNDO DE PROVAS E ESPIAÇÕES E PASSARÁ BREVEMENTE A PLANO DE REGENERAÇÃO. DEPOIS NÓS TEMOS OS MUNDOS FELIZES, OS MUNDOS DIVINOS, A ESFERA CRÍSTICA, HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DO MEU PAI. NÃO SE TURVE O VOSSO CORAÇÃO,CREDE EM DEUS,CREDE TAMBEM EM MIM .HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DO MEU PAI, MAS PARA QUE POSSAM HABITAR NESSAS MUITAS MORADAS, É IMPORTANTE QUE VOS DIGA: NINGUÉM PODERÁ VER O REINO DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO.
"Se tirarem Jesus do Espiritismo, vira comédia. Se tirarem Religião do Espiritismo, vira um negócio. A Doutrina Espírita é ciência, filosofia e religião. Se tirarem a religião, o que é que fica? Jesus está na nossa vivência diária, porquanto em nossas dificuldades e provações, o primeiro nome de que nos lembramos, capaz de nos proporcionar alívio e reconforto, é JESUS."(3) -Chico Xavier

Clique para ouvir

" Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Somente através de mim chegarás ao Pai "

NO CONVÍVIO DE CRISTO
"Se me amais, guardarei os meus mandamentos" - Jesus
JOÃO, 14:15
Sem dúvida que são várias as atitudes pelas
quais denotamos a nossa posição, diante do Cristo.
Ser-nos-à sempre fácil:
admiti-LHE a grandeza e tributar-LHE horarias;
estudar-LHE as lições e transmitir-LHE os ensinamentos;
apaixonar-nos por SEU apostolado e exaltar-LHE
a personalidade nos valores artísticos
aceitar-LHE as revelações e defedê-LO com veemência; receber-LHE as concessões e entoar-LHE louvores;
idetificar-LHE o poder e respeitar-LHE a influência; reconhecer-LHE a bondade e formar, no culto a ELE, entre
os melhores adoradores;
perceber-LHE a tolerância e abusar-LHE do própio
nome... Tudo isso, realmente, ser-nos-à possível sem o menor
constrangimento, no campo das manifestações
esteriores.
Entretanto, para usufruir a intimidade de Jesus e
senti-lo no coração, é imprescindível AMÁ-LO, compartilhando-lhe a obra e a vida.
Eis porque o DIVINO MESTRE foi claro e insofismável, quando asseverou para os aprendizes que tão-somente os que o amem saberão TRILHAR-LHE O CAMINHO E GUARDAR-LHE OS MANDAMENTOS.
PALAVRAS DE VIDA ETERNA, DE CHICO XAVIER POR EMMANUEL

PALESTRA AO VIVO

audiosq24 on livestream.com. Broadcast Live Free

DESIGUE O SOM PARA OUVIR.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Você conhece o Espiritismo ?

ALLAN KARDEC

FESP

Negar o que se desconhece, por se não encontrar a altura de compreender o que se nega, é insânia incompatível com os dias atuais”. Camilo Cândido Botelho.




Apresentação:


Mesmo entre as pessoas que se dizem espíritas, poucas conhecem realmente o Espiritismo. A grande parte prefere ouvir dos outros, a ler as informações em fontes seguras. E, em se tratando de Doutrina Espírita, a fonte reconhecidamente segura são as obras de Allan Kardec, conforme relacionamos no final deste trabalho.


Talvez, para muitos, a leitura de Kardec, logo de inicio, ofereça dificuldade, razão pela qual elaboramos este livreto auxiliar para aqueles que estiverem decididos a estudar o Espiritismo. No entanto, as orientações aqui contidas não dispensam a leitura e o estudo das obras básicas de Allan Kardec, e se o leitor quiser realmente conhecer a Doutrina, terá que lê-las.




Por que conhecer o Espiritismo?


A maioria das pessoas, vivendo a vida atribulada de hoje, não está interessada nos problemas particulares. Acham que questões como “a existência de Deus” e “a imortalidade da alma” são de competência dos sacerdotes, de ministros religiosos, de filósofos e teólogos. Quando tudo vai bem em suas vidas, elas nem se lembram de Deus e, quando se lembram, é apenas para fazer uma oração, ir à igreja, como se tais atitudes fossem simples obrigações das quais todos têm que se desincumbir de uma maneira ou de outra. A religião para elas é mera formalidade social, alguma coisa que as pessoas devem ter, e nada mais; no máximo, será um desencargo de consciência, para estar bem com Deus. Tanto assim, que muitos nem sequer alimentam firme convicção da crença que professam, carregando sérias dúvidas a respeito de Deus e da continuidade da vida após a morte.


Quando, porém, tais pessoas são surpreendidas por um grande problema, uma queda financeira desastrosa, a perda de um ente querido, uma doença incurável – fatos que acontecem na vida de todo mundo – não encontram em si mesmas a fé necessária, nem a compreensão para enfrentar o problema com coragem e resignação, caindo, invariavelmente, no desespero.




O conhecimento espírita abre-nos uma visão ampla e racional da vida, explicando-a de maneira convincente e permitindo-nos iniciar uma transformação íntima, aproximando-nos de Deus.



Do que trata o Espiritismo?


O Espiritismo responde às questões fundamentais de nossa vida, como estas:


- Quem é você?

- Antes de nascer, o que você era?

- Depois da morte, o que você será?

- Por que você está neste mundo?

- Por que umas pessoas sofrem mais que as outras?

- Por que alguns nascem ricos e outros pobres?

- Por que alguns nascem cegos, aleijados, débeis mentais, etc., enquanto outros nascem inteligentes e saudáveis?

- Por que Deus permitiria tamanha desigualdade entre seus filhos? Por que há tanta desgraça no mundo e a tristeza supera a alegria?

- De três pessoas que viajam num veículo – por exemplo – após pavoroso desastre, uma perde a vida, outra fica gravemente ferida e a terceira sem ferimentos. Por que sortes tão diferentes? Onde está nisso a Justiça de Deus?

- Por que uns, que são maus, sofrem menos que outros, que são bons?


Perguntas como essas a Doutrina Espírita responde, porque tais são as perguntas que todos fazemos para nós mesmos, ao contemplarmos tanta desigualdade e tantos destinos diferentes na vida atribulada de nosso planeta.


O Que é o Espiritismo?




Espiritismo é uma doutrina revelada pelos Espíritos Superiores, através de médiuns, e organizada (codificada) por um educador francês, conhecido por Allan Kardec, em 1857. Surgiu, pois, na França, há mais de um século.


O Espiritismo é Ciência?


Dizemos que o Espiritismo é ciência, porque estuda, à luz da razão e dentro de critérios científicos, os fenômenos mediúnicos, isto é, fenômenos provocados pelos espíritos e que não passam de fatos naturais. Não existe o sobrenatural no Espiritismo: todos os fenômenos mesmo os mais estranhos, têm explicação cientifica. São, portanto, de ordem natural.


O Espiritismo é Filosofia?


O Espiritismo é uma filosofia porque, a partir do estudo dos fenômenos espíritas, dá uma interpretação da vida respondendo às questões como “de onde você veio”? “O que faz no mundo”? “Para onde vai após a morte”? Todo ensinamento que dá uma interpretação da vida, uma concepção própria do mundo, é uma filosofia.


O Espiritismo é Religião?


Dizemos também que o Espiritismo é religião, porque ele tem por fim a transformação moral do homem, retomando os ensinamentos de Jesus Cristo, para que sejam aplicados na vida diária de cada pessoa. Revive o Cristianismo na sua verdadeira expressão de amor e caridade.



O Sentido da Religião Espírita


O Espiritismo não é uma religião organizada dentro de uma estrutura clerical. Nesse sentido, ele é profundamente diferente das religiões tradicionais. Não tem sacerdotes, nem chefes religiosos. Não tem templos suntuosos. Não adota cerimônias de espécie alguma, como batismo, crisma, “casamentos”, etc. Não tem rituais, vestes especiais, paramentos, imagens, ou qualquer outra simbologia. Não adota ornamentação para cultos, nem gestos de reverência, nem sinais cabalísticos, nem benzimentos, nem talismã nem defumadores, nem cânticos cerimoniosos (ladainhas, danças ritualísticas, etc.), nem bebida, nem oferendas, etc.




O culto espírita é feito no próprio coração. É o culto do sentimento puro, do amor ao semelhante, do trabalho constante em favor do próximo. Somente o pensamento, a prática das boas ações nos fazem seus verdadeiros adoradores. Assim, o Espiritismo procura reviver os ensinamentos de Jesus, na sua simplicidade e sinceridade, sem luxo, sem convencionalismos sociais, sem pompas, sem grandezas, pois, como nos recomendou o Mestre de Nazaré, Deus deve ser adorado “em espírito e verdade”.


O Espiritismo é o consolador prometido por Jesus. “Se vós me amais, guardareis meus mandamentos: e eu pedirei ao meu Pai, e ele vos enviará um outro consolador a fim de que permaneça eternamente convosco: o Espírito da Verdade que o mundo não pode receber, porque não O vê e não O conhece. Mas, quanto a vós, vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós. Mas, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará, em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará relembrar de tudo aquilo que eu vos tenho dito”. (Jesus) – Evangelho de João, capítulo XIV, versículos 15 a 17 e 26.



Princípios Básicos do Espiritismo

Existência de Deus


Deus existe. É a origem e o fim de tudo. É o criador, causa de todas as coisas. Deus é a Suprema Perfeição, com todos os atributos que a nossa imaginação alcança, e muito mais. Não podemos conhecer sua natureza, porque somos imperfeitos. Como uma inteligência limitada e imperfeita como a nossa poderia abranger o conhecimento ilimitado e perfeito, que é Deus?
Imortalidade da Alma




Antes de sermos seres humanos filhos de nossos pais, somos, na verdade, espíritos, filhos de Deus. O Espírito é o princípio inteligente do Universo, criado por Deus, simples e ignorante, para evoluir e realizar-se individualmente pelos seus próprios esforços.
Como espíritos, já existimos antes de nascermos e continuaremos a existir, depois da morte física.


Quando o espírito está na vida do corpo, dizemos que é uma alma ou espírito encarnado. Quando nasce, dizemos que reencarnou; quando morre, que desencarnou. Desencarnado, volta ao Plano Espiritual ou Espiritualidade, de onde veio ao nascer.


Os espíritos são, portanto, pessoas desencarnadas que, presentemente, estão na Espiritualidade.




Reencarnação

Criado simples e ignorante, o espírito é quem decide e cria o seu próprio destino. Para isso, ele é dotado de livre-arbítrio, ou seja, capacidade de escolher entre o bem e o mal. Desse modo, ele tem possibilidade de se desenvolver, evoluir, aperfeiçoar-se, de tornar-se cada vez melhor, mais perfeito, como um aluno na escola, passando de uma série para outra, em diversos cursos. Essa evolução requer aprendizado, e o espírito só pode alcançá-la, encarnando no mundo e reencarnando, quantas vezes forem necessárias, para adquirir mais conhecimento, vivenciando múltiplas experiências de vida.


O progresso adquirido pelo espírito, nas experiências vividas em inúmeras existências, não é somente intelectual, mas, sobretudo, o progresso moral, que vai aproximá-lo cada vez mais de Deus.


Mas, assim como o aluno pode repetir o ano escolar, uma, duas ou mais vezes – o espírito que não aproveita bem a sua existência na Terra pode permanecer estacionário por muito tempo, conhecendo maiores sofrimentos, e atrasando, assim, sua evolução.


Não sabemos quantas encarnações já tivemos, e muito menos quantas temos pela frente. Sabemos, no entanto, que, como espíritos atrasados, teremos muitas e muitas encarnações, até alcançarmos o desenvolvimento moral necessário para nos tornarmos espíritos puros.


Todavia, nem todas as encarnações se verificam na Terra. Existem mundos superiores e inferiores ao nosso. Quando evoluirmos muito, poderemos renascer num planeta de ordem elevada. O Universo é infinito e “na casa de meu Pai há muitas moradas”, já dizia Jesus. A Terra é um mundo de categoria moral inferior, haja vista o panorama lamentável em que se encontra a humanidade. Contudo, ela está sujeita a se transformar numa esfera de regeneração, quando os homens decidirem praticar o bem e a fraternidade reinar entre eles.




Esquecimento do Passado


Não nos lembramos das vidas passadas e nisso está a sabedoria de Deus. Se nos lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicam ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de viver entre eles atualmente, pois, muitas vezes, os inimigos do passado, hoje, são nossos filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos, que presentemente se encontram junto de nós para reconciliação.


Certamente, hoje estamos corrigindo erros praticados conta alguém, sofrendo as conseqüências de crimes perpetrados, ou mesmo sendo amparados, auxiliados por aqueles que, no passado, nos prejudicaram. Daí a importância da família, que nos permite reatar os laços cortados em existências anteriores.


A reencarnação, dessa forma, é a oportunidade de reparação, como é também oportunidade de devotarmos nossos esforços ao bem dos outros, apressando nossa evolução espiritual. Quando reencarnamos, trazemos “um plano de vida”, compromissos assumidos perante a Espiritualidade e perante nós mesmos, e que dizem respeito à reparação do mal e à prática de todo o bem possível. Dependendo de nossas condições espirituais, podemos ou não ter escolhido as provas, os sofrimentos, as dificuldades que provarão nosso desenvolvimento espiritual.


A reencarnação, portanto, como mecanismo perfeito da Justiça Divina, explica-nos porque existe tanta desigualdade de destino entre as criaturas na Terra.




A finalidade da vida na Terra é, portanto:


(1ª) expiarmos o mal praticado, aprendendo com sofrimento a corrigir nossos erros.

(2ª) provarmos ou medirmos nosso grau de evolução, ante as dificuldades da vida.

(3ª) ajudarmos a humanidade e exemplificarmos o bem diante dos outros.

(4ª) desempenharmos missão especial quando somos evoluídos. Há inúmeros exemplos de espíritos elevados que prestam grandes serviços á humanidade.

Pelo mecanismo da Reencarnação, verificamos que Deus não castiga. Somos nós os causadores dos próprios sofrimentos pela lei de “ação e reação”.




Comunicabilidade dos Espíritos


Os espíritos são seres humanos desencarnados. Eles são o que eram quando vivos: bons ou maus, sérios ou brincalhões, trabalhadores ou preguiçosos, cultos ou medíocres, verdadeiros ou mentirosos. Eles estão por toda parte. Não estão ociosos. Pelo contrário, eles têm as suas ocupações, como nós, os encarnados, temos as nossas.


Não há lugar determinado para os espíritos. Geralmente os mais imperfeitos estão junto de nós, por causa das nossas imperfeições. Não os vemos, pois se encontram numa dimensão diferente da nossa, mas eles podem ver-nos e até conhecer nossos pensamentos.

Os espíritos agem sobre nós, mas essa ação é quase sempre restrita ao pensamento, porque eles não conseguem agir diretamente sobre a matéria. Para isso, eles precisam de pessoas que lhe ofereçam recursos especiais: essas pessoas são chamadas médiuns.


Por um médium, o espírito desencarnado se comunica, se puder e se quiser. Essa comunicação depende do tipo de mediunidade ou de faculdade do médium: pode ser pela fala (psicofonia), por batidas (tiptologia), pela escrita (psicografia), etc.; mas toda e qualquer comunicação não deve ser aceita cegamente, precisa ser encarada com reserva, examinada com o devido cuidado, para não sermos vítimas de espíritos enganadores. A qualidade da comunicação depende da conduta moral do médium. Se for uma pessoa idônea, de bons princípios morais, oferece campo para a aproximação de manifestação de bons espíritos. Chico Xavier, por exemplo, foi um bom médium, pelas qualidades morais de que era portador.


A Doutrina Espírita alerta as pessoas muito crédulas contra as mistificações e contra os falsos médiuns, que tentam iludir o público menos avisado em troca de vantagens materiais. Por isso, é importante que, antes de ouvir uma comunicação, a pessoa se esclareça a respeito do Espiritismo.




Fé Raciocinada


Para podermos crer de verdade, antes de tudo, precisamos compreender aquilo que devemos crer. A crença sem raciocínio não passa de uma crença cega, de uma crendice ou mesmo de uma superstição. Antes de aceitarmos algo como verdade, devemos analisá-lo bem. O mal de muita gente é acreditar facilmente em tudo que lhe dizem, sem cuidadoso exame.




“Fé inabalável é aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade” – Allan Kardec.


Lei da Evolução


Cada um de nós é um espírito encarnado, a caminho de Deus. A vida na Terra é sempre uma oportunidade de reajustamento no caminho do bem. A escolha nos pertence. Logo, as conseqüências boas ou más são o resultado de nossas próprias decisões. É a lei da “ação e reação”, das causas e conseqüências. Se, agora, estamos sofrendo, podemos concluir que a causa do sofrimento advém de erros anteriores. Se, portanto, fizermos o mal, cedo ou tarde, sofreremos a sua conseqüência. “A cada um segundo as suas obras” – disse Jesus. Isso explica a razão de tanto sofrimento no mundo.


Por isso, um caminha mais depressa que outro, como os diferentes alunos de uma mesma classe escolar. Quanto melhor nossa conduta, mais depressa nos libertaremos dos sofrimentos, encurtando o caminho da evolução.


Não há céu nem inferno, conforme afirmam as religiões tradicionais. Existem, sim, estados de alma que podem ser descritos como celestiais ou infernais. Não existem também anjos ou demônios, mas apenas espíritos superiores e espíritos inferiores, que também estão a caminho da perfeição – os bons se tornando melhores e os maus se regenerando. Deus não quer que nenhum de seus filhos se perca, é a vontade de Deus, a Suprema Vontade, é a Lei.


Se a sorte do ser humano fosse inapelavelmente selada após a morte, todos estaríamos perdidos, visto termos sido mais maus do que bons e quase ninguém, hoje em dia, merecia ir para o céu de bem-aventuranças, onde só caberiam os puros.


Por outro lado, uma vida, por mais longa que seja, não é suficiente para nos esclarecer a respeito dos planos de Deus. Muito não tem sequer como garantir a própria sobrevivência e, menos ainda, oportunidade de uma boa educação. Muitos nunca foram orientados para o bem. Outros morrem cedo demais, antes mesmo de se esclarecerem sobre o melhor caminho a seguir.


Para medirmos o quanto de absurdo existe na idéia de céu é inferno, basta que formulemos as seguintes perguntas:


- “Como é que Deus, sendo o Supremo saber, sabendo inclusive o nosso futuro, criaria um filho, ciente de que ele iria para o inferno para toda a eternidade? Que Deus seria esse? Onde a sua bondade e a sua misericórdia?”.



- Como ficaria no céu uma mãe amorosa, sabendo que seu filho querido está ardendo no fogo do inferno?”.


A Lei Moral

Portanto, ninguém está perdido. Cada qual tem a oportunidade que merece. Se um pai humano, que é imperfeito e mau, não é capaz de condenar eternamente um filho, por pior que seja, quanto mais Deus, que é


o Pai Misericordioso e Perfeito, que faz chover sobre os bons e os maus, que faz com que a luz do Sol ilumine os justos e injustos, indistintamente. Disse o Cristo: - “Ninguém poderá ver o Reino dos Céus se não nascer de novo”. Referia-se ao nascimento do corpo e ao renascimento moral das criaturas, isto é, ao nascimento pela “água e pelo espírito”. Daí sabermos que a vida é sempre uma nova oportunidade de reconciliação com os ideais superiores do bem e da verdade.


Seguir o exemplo vivo de Jesus deve se o ideal de todo cristão sincero.

Não adianta você dizer que pertence a esta ou aquela religião. Não adianta permanecer orando o tempo todo. O importante á a prática, é a vida de todos os dias, porque, como disse Tiago, “A Fé Sem Obras É Morta”. E por falar em fé, veja como está sua vida!


- Como você vem tratando seus familiares; seu pai, sua mãe, seus irmãos, seu esposo ou sua esposa, seus filhos?


- Como você trata as pessoas estranhas?


- Como você se conduz no trabalho, na escola, no clube, na via pública em relação às outras pessoas com quem convive?




- Como você reage a uma ofensa? A um gesto de agressão? A uma calúnia? A uma ingratidão? A uma decepção na vida?




- Como você reage a um problema familiar? À perda de um ente querido? A uma doença incurável?


- E o que você vem fazendo em favor dos outros?


“Amai-vos uns aos outros” – recomendou Jesus.


E não há outra maneira de amar, se não formos caridosos. Caridade é ser benevolente, paciente, tolerante, humilde. É fazer para os outros o que desejamos que nos façam. Como não queremos que nos façam o mal, mas todo o bem possível, assim também devemos agir para com eles: familiares, parentes, amigos, estranhos e até inimigos.


A obrigação do cristão é ser um trabalhador do bem, dando sua parte, por pequena que seja, na luta por um mundo melhor.


Podemos fazer tudo isso, cuidando melhor de nossas atitudes, vigiando nosso comportamento diário, sendo mais atenciosos e gentis, vendo nos outros mais suas qualidades do que seus defeitos e, finalmente, sendo mais exigentes em relação a nós mesmos.


Ajudar o pobre, socorrer o desesperado, assistir ao doente, orientar o desajustado, levar palavras de conforto e esperança ao aflito, divulgar e viver os ensinamentos de Jesus, tudo isso constitui as bases do verdadeiro amor por ele ensinado e exemplificado, há quase 2000 anos.




Seguindo as pegadas de Jesus, pelo amor vivo que manifestou ao mundo, Allan Kardec proclama:


“Fora da Caridade não há Salvação”.


Finalizando

Depois dessa simples leitura, esperamos que você tenha dúvidas e perguntas a fazer. Se tiver, é bom sinal. Sinal de que você está procurando explicações para a vida.




Allan Kardec



Allan kardec nasceu a 03 de Outubro de 1804 em Lyon, França, filho de Jean Baptiste-Antoine Rivail, juiz e, Jeanne Duhamel, sua esposa. O Codificador do Espiritismo recebeu o nome de Hipollite-Léon Denizard Rivail, só mais tarde, após saber que numa vida anterior, entre os druidas, havia se chamado Allan Kardec, ele adotou esse pseudônimo ao assinar “O Livro dos Espíritos”, para dar um cunho impessoal à Doutrina dos Espíritos.


O menino Rivail fez os estudos primários em Lyon e completou seus estudos em Yverdun, na Suíça, com o célebre Professor Pestalozzi, de quem se tornou um dos mais eminentes discípulos. Por diversas vezes substituiu Pestalozzi na direção do Instituto de Yverdun.


Ao completar os estudos, era bacharel em Letras e Ciências, Lingüista. Falava corretamente alemão, inglês, italiano espanhol e conhecia bem o holandês.

Isento do Serviço Militar, fundou em Paris, à rua Sèvres número 35, uma escola semelhante à de Yverdun.

Casou-se com a professora Amélie Gabrielle Boudet a 06 de Fevereiro de 1832. Encarregou-se da escrita contábil de algumas firmas, fez diversas traduções de obras inglesas e alemãs e ainda escreveu gramáticas, aritméticas, livros para estudos pedagógicos, superiores. Preparou os cursos de Levy-Àlvares para alunos de ambos os sexos. Organizou em sua própria casa à Rua Sèvres, cursos gratuitos de química, física, astronomia e anatomia comparada, que funcionaram nos anos 1835-1840.


Foi premiado por concurso, pela Academia Real d´Arras em 1831, ao apresentar a tese: “Qual o sistema de estudo mais em harmonia com as necessidades da época”. Entre os seus trabalhos publicados, constam “Plano para o melhoramento da instrução pública”. (1828); “Manual de exames para obtenção dos diplomas de capacidade”. (1846) e “Catecismo gramatical da língua francesa”. (1848).


Rivail foi professor do Liceu Polimático em 1849; sempre publicando obras de valor didático-pedagógico. Em 1854 ouviu falar dos fenômenos que mais tarde classificaria de mediúnicos ou “espíritas”. Após estudar profundamente os ditados mediúnicos e comprovar a natureza espiritual deles, publicou “O Livro dos Espíritos” (1857), resultado da Codificação que fez do ensino dos Espíritos, obtido por muitos médiuns treinados e residentes em diversas partes do mundo.


Obras de Allan Kardec


Conforme dissemos, o conhecimento do Espiritismo deve partir das 5 (cinco) obras básicas de Allan Kardec, cuja publicação ocorreu na seguinte ordem:


1 - O Livro dos Espíritos (1857)


2 - O Livro dos Médiuns (1861)


3 – O Evangelho Segundo O Espiritismo (1864)


4 – O Céu E O Inferno (1865)


5 – A Gênese (1868)


Existem outras obras complementares de Allan Kardec, que podem ser lidas depois. Essas são as fundamentais, as essenciais para o conhecimento espírita.

Nenhum comentário:

Tábua dos 10 mandamentos ditados à Moisés

MOISES
Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cumpri-los: — porquanto, em verdade vos digo que o céu e a Terra não passarão, sem que tudo o que se acha na lei esteja perfeitamente cumprido, enquanto reste um único iota e um único ponto. (S. MATEUS, cap. V, vv. 17 e 18.) Na lei mosaica, há duas partes distintas: a lei de Deus, promulgada no monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, decretada por Moisés. Uma é invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, se modifica com o tempo.I. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa da servidão. Não tereis, diante de mim, outros deuses estrangeiros. — Não fareis imagem esculpida, nem figura alguma do que está em cima do céu, nem embaixo na Terra, nem do que quer que esteja nas águas sob a terra. Não os adorareis e não lhes prestareis culto soberano. A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos seguintes: II. Não pronunciareis em vão o nome do Senhor, vosso Deus. III. Lembrai-vos de santificar o dia do sábado. IV. Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará. V. Não mateis. VI. Não cometais adultério. VII. Não roubeis. VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo. IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo. X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertençam. É de todos os tempos e de todos os países essa lei e tem, por isso mesmo, caráter divino. Todas as outras são leis que Moisés decretou, obrigado que se via a conter, pelo temor, um povo de seu natural turbulento e indisciplinado, no qual tinha ele de combater arraigados abusos e preconceitos, adquiridos durante a escravidão do Egito. Para imprimir autoridade às suas leis, houve de lhes atribuir origem divina, conforme o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A autoridade do homem precisava apoiar-se na autoridade de Deus; mas, só a idéia de um Deus terrível podia impressionar criaturas ignorantes, em as quais ainda pouco desenvolvidos se encontravam o senso moral e o sentimento de uma justiça reta. É evidente que aquele que incluíra, entre os seus mandamentos, este: “Não matareis; não causareis dano ao vosso próximo”, não poderia contradizer-se, fazendo da exterminação um dever. As leis mosaicas, propriamente ditas, revestiam, pois, um caráter essencialmente transitório. (Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. I, itens 1 e 2.)

A Bíblia

A bíblia é um excelente livro quando interpretada com lucidez e sem partidarismo religioso, ela educa, incita a pratica do amor a DEUS e ao próximo, nos incentiva a prática da caridade e nos esclarece acerca de muitos fatos históricos e até científicos. A bíblia é um péssimo livro quando interpretada segundo interesses de pessoas ditas espirituais, porém extremamente materialistas (só visam o seu bem estar e vêem na religião uma grande fonte de lucros) e quando usada por grupos fanáticos. Podemos observar que algumas passagens bíblicas foram realmente inspiradas por DEUS (ou por espíritos superiores), devido ao teor de pureza que na terra não encontramos em nenhum ser humano, no que diz respeito ao mais alto grau da moral, quando se fala de perdão incondicional, orar pelos inimigos, a luta e vigilância constantes para não cairmos em tentação, á prática do amor acima de tudo. Do mesmo modo podemos também observar claramente passagens bíblicas que não contém nenhuma inspiração divina, quando vemos a incitação a violência contra os irmãos inclusive por motivos irrisórios, a mãe apedrejar um filho por desobediência, um animal que violentado por um homem pagar com a própria vida sendo inocente e vitima, e muitas outras insanidades que não condizem com o DEUS de amor e justiça pregado pelo mestre Jesus Cristo. Praticamente todas as nossas leis tiveram como base os preceitos bíblicos, é claro que foram sendo modificadas de acordo com a necessidade da época, encontramos esses preceitos em nossa constituição, nos livros de direito cível ou penal, e um livro que influencia deste jeito para o bem estar comum, deve merecer todo o nosso respeito (e não medo) não é mesmo? Merece o nosso mais profundo respeito, mas, daí a ser considerado como palavra de DEUS ou totalmente inspirado vai uma grande distancia, principalmente quando analisado com imparcialidade e levando-se em consideração os principais atributos de DEUS. Como que um DEUS de amor, onisciente, onipotente e onipresente poderia se enganar, se arrepender, primeiro incentivar o amor depois mandar matar? Como que DEUS poderia se contradizer através das páginas da bíblia, como vemos em várias passagens onde em um lugar é afirmado uma determinada coisa, e em outro lugar aquilo é contradito? Enfim, como tudo que existe neste mundo e que o homem colocou as suas mãos, temos que separar o que é bom do que é ruim e colocarmos em prática em nossas vidas, a bíblia não foge desta regra. Somos privilegiados hoje porque temos toda uma vasta literatura espírita (principalmente os livros da codificação) que nos ajudam a compreender com lucidez as passagens bíblicas, o que aos nossos irmãos do passado não era possível.

O Evangelho segundo o Espiritismo

A bíblia é um excelente livro quando interpretada com lucidez e sem partidarismo religioso, ela educa, incita a pratica do amor a DEUS e ao próximo, nos incentiva a prática da caridade e nos esclarece acerca de muitos fatos históricos e até científicos. A bíblia é um péssimo livro quando interpretada segundo interesses de pessoas ditas espirituais, porém extremamente materialistas (só visam o seu bem estar e vêem na religião uma grande fonte de lucros) e quando usada por grupos fanáticos. Podemos observar que algumas passagens bíblicas foram realmente inspiradas por DEUS (ou por espíritos superiores), devido ao teor de pureza que na terra não encontramos em nenhum ser humano, no que diz respeito ao mais alto grau da moral, quando se fala de perdão incondicional, orar pelos inimigos, a luta e vigilância constantes para não cairmos em tentação, á prática do amor acima de tudo. Do mesmo modo podemos também observar claramente passagens bíblicas que não contém nenhuma inspiração divina, quando vemos a incitação a violência contra os irmãos inclusive por motivos irrisórios, a mãe apedrejar um filho por desobediência, um animal que violentado por um homem pagar com a própria vida sendo inocente e vitima, e muitas outras insanidades que não condizem com o DEUS de amor e justiça pregado pelo mestre Jesus Cristo. Praticamente todas as nossas leis tiveram como base os preceitos bíblicos, é claro que foram sendo modificadas de acordo com a necessidade da época, encontramos esses preceitos em nossa constituição, nos livros de direito cível ou penal, e um livro que influencia deste jeito para o bem estar comum, deve merecer todo o nosso respeito (e não medo) não é mesmo? Merece o nosso mais profundo respeito, mas, daí a ser considerado como palavra de DEUS ou totalmente inspirado vai uma grande distancia, principalmente quando analisado com imparcialidade e levando-se em consideração os principais atributos de DEUS. Como que um DEUS de amor, onisciente, onipotente e onipresente poderia se enganar, se arrepender, primeiro incentivar o amor depois mandar matar? Como que DEUS poderia se contradizer através das páginas da bíblia, como vemos em várias passagens onde em um lugar é afirmado uma determinada coisa, e em outro lugar aquilo é contradito? Enfim, como tudo que existe neste mundo e que o homem colocou as suas mãos, temos que separar o que é bom do que é ruim e colocarmos em prática em nossas vidas, a bíblia não foge desta regra. Somos privilegiados hoje porque temos toda uma vasta literatura espírita (principalmente os livros da codificação) que nos ajudam a compreender com lucidez as passagens bíblicas, o que aos nossos irmãos do passado não era possível.
O homem – Psicografia de Chico Xavier e cantado por Roberto Carlos
A nova era – O evangelho segundo o espiritismo

A nova era

Deus é único e Moisés é o Espírito que Ele enviou em missão para torná-lo conhecido não só dos hebreus, como também dos povos pagãos. O povo hebreu foi o instrumento de que se serviu Deus para se revelar por Moisés e pelos profetas, e as vicissitudes por que passou esse povo destinavam-se a chamar a atenção geral e a fazer cair o véu que ocultava aos homens a divindade. Os mandamentos de Deus, dados por intermédio de Moisés, contêm o gérmen da mais ampla moral cristã. Os comentários da Bíblia, porém, restringiam-lhe o sentido, porque, praticada em toda a sua pureza, não na teriam então compreendido. Mas, nem por isso os dez mandamentos de Deus deixavam de ser um como frontispício brilhante, qual farol destinado a clarear a estrada que a Humanidade tinha de percorrer. A moral que Moisés ensinou era apropriada ao estado de adiantamento em que se encontravam os povos que ela se propunha regenerar, e esses povos, semi-selvagens quanto ao aperfeiçoamento da alma, não teriam compreendido que se pudesse adorar a Deus de outro modo que não por meio de holocaustos, nem que se devesse perdoar a um inimigo. Notável do ponto de vista da matéria e mesmo do das artes e das ciências, a inteligência deles muito atrasada se achava em moralidade e não se houvera convertido sob o império de uma religião inteiramente espiritual. Era-lhes necessária uma representação semimaterial, qual a que apresentava então a religião hebraica. Os holocaustos lhes falavam aos sentidos, do mesmo passo que a idéia de Deus lhes falava ao espírito. Cristo foi o iniciador da mais pura, da mais sublime moral, da moral evangélico-cristã, que há de renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos; que há de fazer brotar de todos os corações a caridade e o amor do próximo e estabelecer entre os humanos uma solidariedade comum; de uma moral, enfim, que há de transformar a Terra, tornando-a morada de Espíritos superiores aos que hoje a habitam. É a lei do progresso, a que a Natureza está submetida, que se cumpre, e o Espiritismo é a alavanca de que Deus se utiliza para fazer que a Humanidade avance. São chegados os tempos em que se hão de desenvolver as idéias, para que se realizem os progressos que estão nos desígnios de Deus. Têm elas de seguir a mesma rota que percorreram as idéias de liberdade, suas precursoras. Não se acredite, porém, que esse desenvolvimento se efetue sem lutas. Não; aquelas idéias precisam, para atingirem a maturidade, de abalos e discussões, a fim de que atraiam a atenção das massas. Uma vez isso conseguido, a beleza e a santidade da moral tocarão os espíritos, que então abraçarão uma ciência que lhes dá a chave da vida futura e descerra as portas da felicidade eterna. Moisés abriu o caminho; Jesus continuou a obra; o Espiritismo a concluirá. — Um Espírito israelita. (Mulhouse, 1861.)

Um dia, Deus, em sua inesgotável caridade, permitiu que o homem visse a verdade varar as trevas. Esse dia foi o do advento do Cristo. Depois da luz viva, voltaram as trevas. Após alternativas de verdade e obscuridade, o mundo novamente se perdia. Então, semelhantemente aos profetas do Antigo Testamento, os Espíritos se puseram a falar e a vos advertir. O mundo está abalado em seus fundamentos; reboará o trovão. Sede firmes! O Espiritismo é de ordem divina, pois que se assenta nas próprias leis da Natureza, e estai certos de que tudo o que é de ordem divina tem grande e útil objetivo. O vosso mundo se perdia; a Ciência, desenvolvida à custa do que é de ordem moral, mas conduzindo-vos ao bem-estar material, redundava em proveito do espírito das trevas. Como sabeis, cristãos, o coração e o amor têm de caminhar unidos à Ciência. O reino do Cristo, ah! passados que são dezoito séculos e apesar do sangue de tantos mártires, ainda não veio. Cristãos, voltai para o Mestre, que vos quer salvar. Tudo é fácil àquele que crê e ama; o amor o enche de inefável alegria. Sim, meus filhos, o mundo está abalado; os bons Espíritos vo-lo dizem sobejamente; dobrai-vos à rajada que anuncia a tempestade, a fim de não serdes derribados, isto é, preparai-vos e não imiteis as virgens loucas, que foram apanhadas desprevenidas à chegada do esposo. A revolução que se apresta é antes moral do que material. Os grandes Espíritos, mensageiros divinos, sopram a fé, para que todos vós, obreiros esclarecidos e ardorosos, façais ouvir a vossa voz humilde, porquanto sois o grão de areia; mas, sem grãos de areia, não existiriam as montanhas. Assim, pois, que estas palavras — “Somos pequenos” — careçam para vós de significação. A cada um a sua missão, a cada um o seu trabalho. Não constrói a formiga o edifício de sua república e imperceptíveis animálculos não elevam continentes? Começou a nova cruzada. Apóstolos da paz universal, que não de uma guerra, modernos São Bernardos, olhai e marchai para frente; a lei dos mundos é a lei do progresso(FÉNELON, Poitiers,1861.) Santo Agostinho é um dos maiores divulgarizadores do Espiritismo. Manifesta-se quase por toda parte. A razão disso, encontramo-la na vida desse grande filósofo cristão. Pertence ele à vigorosa falange do Pais da Igreja, aos quais deve a cristandade seus mais sólidos esteios. Como vários outros, foi arrancado ao paganismo, ou melhor, à impiedade mais profunda, pelo fulgor da verdade. Quando, entregue aos maiores excessos, sentiu em sua alma aquela singular vibração que o fez voltar a si e compreender que a felicidade estava alhures, que não nos prazeres enervantes e fugitivos; quando, afinal, no seu caminho de Damasco, também lhe foi dado ouvir a santa voz a clamar-lhe: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” exclamou: “Meu Deus! Meu Deus! perdoai-me, creio, sou cristão!” E desde então tornou-se um dos mais fortes sustentáculos do Evangelho. Podem ler-se, nas notáveis confissões que esse eminente espírito deixou, as características e, ao mesmo tempo, proféticas palavras que proferiu, depois da morte de Santa Mônica: Estou convencido de que minha mãe me virá visitar e dar conselhos, revelando-me o que nos espera na vida futura. Que ensinamento nessas palavras e que retumbante previsão da doutrina porvindoura! Essa a razão por que hoje, vendo chegada a hora de divulgar-se a verdade que ele outrora pressentira, se constituiu seu ardoroso disseminador e, por assim dizer, se multiplica para responder a todos os que o chamam. — Erasto, discípulo de S. Paulo. (Paris, 1863.) .

Das mesas girantes à Codificação

Conforme o seu próprio depoimento, publicado em Obras Póstumas, foi em 1854 que o Prof. Rivail ouviu falar pela primeira vez do fenômeno das "mesas girantes", bastante difundido à época, através do seu amigo Fortier, um magnetizador de longa data. Sem dar muita atenção ao relato naquele momento, atribuindo-o somente ao chamado magnetismo animal de que era estudioso, só em maio de 1855 sua curiosidade se voltou efetivamente para as mesas, quando começou a freqüentar reuniões em que tais fenômenos se produziam.
Convencendo-se de que o movimento e as respostas complexas das mesas deviam-se à intervenção de espíritos, Rivail dedicou-se à estruturação de uma proposta de compreensão da realidade baseada na necessidade de integração entre os conhecimentos científico, filosófico e moral, com o objetivo de lançar sobre o real um olhar que não negligenciasse nem o imperativo da investigação empírica na construção do conhecimento, nem a dimensão espiritual e interior do Homem. Adotou, nessa tarefa, o pseudônimo que o tornaria conhecido – Allan Kardec – nome esse, segundo o que teria lhe dito o espírito Zefiro, que teria utilizado em uma encarnação anterior como Druida. Tendo iniciado a publicação das obras da Codificação em 18 de abril de 1857, quando veio à luz O Livro dos Espíritos, considerado como o marco de fundação do Espiritismo, após o lançamento da Revista Espírita (1 de janeiro de 1858), fundou, nesse mesmo ano, a primeira sociedade espírita regularmente constituída, com o nome de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.

Allan Kardec - A juventude e a atividade pedagoga

Nascido numa antiga família de orientação católica com tradição na magistratura e na advocacia, desde cedo manifestou propensão para o estudo das ciências e da filosofia. Fez os seus estudos na Escola de Pestalozzi, no Castelo de Zahringenem, em Yverdun, na Suíça(país protestante), tornando-se um dos seus mais distintos discípulos e ativo propagador de seu método, que tão grande influência teve na reforma do ensino na França e na Alemanha. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados. Concluídos os seus estudos, o jovem Rivail retornou ao seu país natal. Profundo conhecedor da língua alemã, traduzia para este idioma diferentes obras de educação e de moral, com destaque para as obras de François Fénelon, pelas quais manifestava particular atração. Era membro de diversas sociedades, entre as quais da Academia Real de Arras, que, em concurso promovido em 1831, premiou-lhe uma memória com o tema Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época? A 6 de fevereiro de 1832 desposou Amélie Gabrielle Boudet. Como pedagogo, o jovem Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do ensino público. Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia e outros. Nesse período, preocupado com a didática, criou um engenhoso método de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França, visando facilitar ao estudante memorizar as datas dos acontecimentos de maior expressão e as descobertas de cada reinado do país. WWkipédiaPublicou diversas obras sobre Educação

Clique no livro desejado para ver os textos

Clique aqui para ver biografias de Allan Kardec
O Céu e o InfernoO Livro dos MédiunsO Evangelho Segundo o EspiritismoA Gênese

O Livro dos Espíritos

Extraído da Wquipédia O evangelho segundo o espiritismo

O ESPIRITISMO

É a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo. Ele no-lo mostra, não mais como coisa sobrenatural, porém, ao contrário, como uma das forças vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma imensidade de fenômenos até hoje incompreendidos e, por isso, relegados para o domino do fantástico e do maravilhoso. É a essas relações que o Cristo alude em muitas circunstâncias e daí vem que muito do que ele disse permaneceu ininteligível ou falsamente interpretado. O Espiritismo é a chave com o auxilio da qual tudo se explica de modo fácil. A lei do Antigo Testamento teve em Moisés a sua personificação; a do Novo Testamento tem-na no Cristo. O Espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus, mas não tem a personificá-la nenhuma individualidade, porque é fruto do ensino dado, não por um homem, sim pelos Espíritos, que são as vozes do Céu, em todos os pontos da Terra, com o concurso de uma multidão inumerável de intermediários. É, de certa maneira, um ser coletivo, formado pelo conjunto dos seres do mundo espiritual, cada um dos quais traz o tributo de suas luzes aos homens, para lhes tornar conhecido esse mundo e a sorte que os espera. Assim como o Cristo disse: “Não vim destruir a lei, porém cumpri-la”, também o Espiritismo diz: “Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.” Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras. Ele é, pois, obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. I, itens 5 a 7.)

ALLAN KARDEC -filme

O Evangelho Segundo o Espiritismo

Aliança da Ciência e da Religião
A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana: uma revela as leis do mundo material e a outra as do mundo moral. Tendo, no entanto, essas leis o mesmo princípio, que é Deus, não podem contradizer-se. Se fossem a negação uma da outra, uma necessariamente estaria em erro e a outra com a verdade, porquanto Deus não pode pretender a destruição de sua própria obra. A incompatibilidade que se julgou existir entre essas duas ordens de idéias provém apenas de uma observação defeituosa e de excesso de exclusivismo, de um lado e de outro. Daí um conflito que deu origem à incredulidade e à intolerância.
São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo têm de ser completados; em que o véu intencionalmente lançado sobre algumas partes desse ensino tem de ser levantado; em que a Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, tem de levar em conta o elemento espiritual e em que a Religião, deixando de ignorar as leis orgânicas e imutáveis da matéria, como duas forças que são, apoiando-se uma na outra e marchando combinadas, se prestarão mútuo concurso. Então, não mais desmentida pela Ciência, a Religião adquirirá inabalável poder, porque estará de acordo com a razão, já se lhe não podendo mais opor a irresistível lógica dos fatos. A Ciência e a Religião não puderam, até hoje, entender-se, porque, encarando cada uma as coisas do seu ponto de vista exclusivo, reciprocamente se repeliam. Faltava com que encher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse. Esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o Universo espiritual e suas relações com o mundo corpóreo, leis tão imutáveis quanto as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Uma vez comprovadas pela experiência essas relações, nova luz se fez: a fé dirigiu-se à razão; esta nada encontrou de ilógico na fé: vencido foi o materialismo. Mas, nisso, como em tudo, há pessoas que ficam atrás, até serem arrastadas pelo movimento geral, que as esmaga, se tentam resistir-lhe, em vez de o acompanharem. É toda uma revolução que neste momento se opera e trabalha os espíritos. Após uma elaboração que durou mais de dezoito séculos, chega ela à sua plena realização e vai marcar uma nova era na vida da Humanidade. Fáceis são de prever as conseqüências: acarretará para as relações sociais inevitáveis modificações, às quais ninguém terá força para se opor, porque elas estão nos desígnios de Deus e derivam da lei do progresso, que é lei de Deus.

20 serviços que o Espiritismo faz por você

1 – Integra você no conhecimento de sua posição de criatura eterna e responsável, diante da vida. 2 – Expõe o sentido real das lições do CRISTO e de todos os outros mentores Espirituais da humanidade, nas diversas regiões do planeta. 3 – Suprime-lhe as preocupações originárias do medo da morte,Provando que “ela” não existe! 4 – Revela-lhe o princípio da reencarnação, determinando o porquê da dor e das aparentes desigualdades sociais. 5 – Confere-lhe forças para suportar as maiores vicissitudes do corpo, mostrando a você que o instrumento físico nos reflete as condições ou necessidades do espírito. 6 – Tranquiliza você com respeito aos desajustes da parentela, esclarecendo que o lar recebe não somente afetos, mas também os desafetos de existências passadas, para a necessária regeneração. 7 – Demonstra-lhe que o seu principal templo para o culto da presença Divina é a consciência. 8 – Liberta-lhe a mente de todos os tabus em matéria de crença religiosa. 9 – Elimina a maior parte das preocupações acerca do futuro além da “morte”. 10 – Dá-lhe o conforto do intercâmbio com os entes queridos, depois de desencarnados. 11 – Entrega-lhe o conhecimento da Mediunidade. 12 – Traça-lhe providência para o combate ou para a cura da obsessão. 13 – Concede-lhe o direito à fé raciocinada. 14 – Destaca-lhe o imperativo da caridade por dever. 15- Auxilia você a revisar e revalorizar os seus conceitos de trabalho e tempo. 16 – concede-lhe a certeza natural de que se beneficiamos ou prejudicamos alguém, estamos beneficiando ou prejudicando a nós próprios. 17 – Garante-lhe serenidade e paz diante das calúnias ou das críticas. 18 – Ensina você a considerar adversários por instrutores. 19 – Explica-lhe que, por maiores que sejam as dificuldades exteriores, intimamente você é livre para melhorar ou agravar a própria situação. 20 – Patenteia-lhe que a fé ilumina o caminho, mas ninguém fugirá da lei que manda atribuir a cada qual segundo suas obras pessoais. “A maior caridade que podemos fazer em relação à DOUTRINA ESPÍRITA é a sua divulgação”. - Emmanuel

Preservação dos Princípios Doutrinário na Prática Espírita

Assunto: Preservação dos Princípios Doutrinários na Prática Espírita .“É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios" Bezerra de Menezes (Mensagem “Unificação”, psicografia de Francisco Cândido Xavier – Reformador, agosto 2001) * Considerando que as idéias espíritas, tais como reencarnação, imortalidade, comunicação com os Espíritos e vida após a morte, têm sido alvo de interesse geral, propiciando à mídia a divulgação de filmes, teatro, livros e notícias de fatos ocorridos, que mostram, cada vez mais, a certeza dessas verdades que a Doutrina Espírita revela há 150 anos; * Considerando que essa promoção é perfeitamente compatível com os propósitos do Movimento Espírita que é o de colocar ao alcance e a serviços de todos a mensagem consoladora e esclarecedora da Doutrina Espírita, dando sentido à vida e trazendo respostas às inquietações de muitos seres humanos com tendência ao suicídio, à violência, ao uso das drogas e à desagregação familiar; * Considerando que, com a divulgação feita pela mídia, independentemente da ação do Movimento Espírita, é natural que um número cada vez maior de pessoas procure os núcleos espíritas, interessado em aprofundar-se no conhecimento dos ensinos doutrinários e em receber a assistência, o esclarecimento e a orientação de que necessita, bem como preparar-se para o trabalho voluntário, na assistência e promoção social, no atendimento aos que necessitam de amparo espiritual e em outras atividades; * Considerando que esta circunstância oferece ao trabalhador espírita a oportunidade de intensificar o desenvolvimento de suas tarefas voltadas ao estudo, à difusão e à prática do Espiritismo, consciente de que a convicção do ser humano quanto à sua condição de Espírito imortal é fundamental para ajudá-lo a atravessar esta fase de transição em que nos encontramos, quando se prepara a Humanidade para ascender à condição de mundo de regeneração; * Considerando que o Centro Espírita continua a ser o núcleo básico da difusão espírita, propiciando espaço para todas as atividades de atendimento e de estudo aos interessados em receber os benefícios da Doutrina Espírita, tal como foi revelada pelos Espíritos Superiores a Allan Kardec e nas obras que, seguindo suas diretrizes, lhe são complementares e subsidiárias, O CONSELHO FEDERATIVO NACIONAL, EM SUA REUNIÃO DE 10 A 12 DE NOVEMBRO DE 2006, RECOMENDA: 1 – que os dirigentes e trabalhadores espíritas intensifiquem os seus esforços no sentido de colocar a Doutrina Espírita ao alcance e a serviços de todos os homens, divulgando os seus ensinos com o propósito de esclarecer fraternalmente, sem impor e sem pretender converter a quem quer que seja; 2 – que procuremos aprimorar, ampliar e multiplicar os núcleos espíritas, utilizando toda a sua potencialidade no atendimento às necessidades de assistência, de conhecimento, de estudo e de orientação que s seres humanos apresentam; 3 – que no desenvolvimento da tarefa de estudo, difusão e prática da Doutrina Espírita: 3.1 – estudemos constantemente a Doutrina Espírita, não só para o nosso próprio aprimoramento, como também, para manter o trabalho doutrinário dentro dos princípios espíritas, sem as influências nocivas de interpretações pessoais distorcidas; 3.2 – trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, impondo silêncio aos nossos ciúmes e às nossas discórdias, para não prejudicar e nem retardar a execução do trabalho, em qualquer área de atividade em que nos encontremos; 3.3 – mantenhamos o Espiritismo com a pureza doutrinária própria do Cristianismo nascente, sem incorporar à sua prática qualquer forma de ritual, de sacramento ou de idolatria, incompatível com os seus princípios. É lícito, justo e conveniente orarmos em benefício de alguém que nasce, de um casal que assume compromissos matrimoniais ou de alguém que retorna à vida espiritual. Não é lícito, todavia, sacramentarmos esses gestos, chamando-os de “batizado espírita”, “casamento espírita” ou “funeral espírita”, mesmo quando se apresentam sob aparente legalidade. As instituições que se classificam como espíritas, têm o dever decorrente de pautar a sua prática dentro dos princípios contidos nas obras básicas de Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita, e tem o direito constitucional de preservar a sua autonomia e liberdade de ação na execução desses princípios. O Espiritismo não tem sacerdotes e nas atividades verdadeiramente espíritas a ninguém é dado o direito de consagrar atos ou fazer concessões, seja em nome de Deus, de Jesus, dos Espíritos Superiores ou da própria Doutrina Espírita; 3.4 – colaboremos com os órgãos públicos e com a sociedade em geral, em todas as suas ações marcadas pelos propósitos de solidariedade e de fraternidade, visando a assistência e a promoção material, social e espiritual do ser humano, preservando e praticando, todavia, a integridade dos princípios e objetivos doutrinários espíritas que caracterizam a instituição; 3.5 – relacionemo-nos com os representantes e seguidores de todos os segmentos religiosos, procurando construir a base de um convívio salutar, marcado pelo respeito recíproco e pela fraternidade, base fundamental para a construção de uma sociedade em que a multiplicidade de convicções sociais, filosóficas ou religiosas não seja impedimento para a coexistência fraterna. Com isto estaremos vivenciando e preservando plenamente os princípios da Doutrina Espírita. CFN – Brasília, 12 de novembro de 2006.

A prática espírita

Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho “Dai de graça o que de graça recebestes”. A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade. O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior. O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los. A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem. Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã. O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.

ESPIRITISMO DE ALLAN KARDEC A FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

ESPIRITISMO DE ALLAN KARDEC A FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Clique na Imagem e Descubra Essa Deslumbrante História do Espiritismo